Iluminação e sensores em Cidades Inteligentes

A ideia de “Cidades inteligentes” está se tornando familiar aos engenheiros. Ela é derivada tanto de uma adaptação a fontes de energia mais diversificadas, como as renováveis de pequena escala, quanto do desenvolvimento da chamada “Internet das Coisas”, e permite que equipamentos domésticos ajustem seu próprio consumo energético a diferentes fatores, como a variação do preço da energia. Este conceito tem sido testado em muitas cidades ao redor do mundo e possui apelo especial a países que atualmente estão construindo novas cidades, como a China e os pertencentes à região do Oriente Médio.

New LED Lamp

Mas enquanto muita atenção tem sido dirigida aos componentes que fazem a cidade inteligente – como cérebros eletrônicos presentes em equipamentos, veículos elétricos, novas redes de distribuição de energia – tem havido menos enfoque sobre o sistema nervoso que conectaria todos esses centros de processamento. Como os componentes inteligentes vão conversar entre si? E quais os efeitos que isso teria na vida de uma Cidade Inteligente?

A fabricante de sensores espanhola Libelium mostra na imagem os tipos de tecnologia que poderiam ser incorporadas nas Cidades Inteligentes

A resposta, de acordo com algumas das maiores fornecedoras de infraestrutura eletrônica do mundo, pode muito bem estar no ar. Uma gigantesca expansão de bandas largas sem fio ao redor da cidade permitiria que equipamentos se comunicassem através de redes interligadas enquanto que proporcionariam um uso muito mais disseminado de aparelhos como smartphones, tablets e notebooks pela população.

Mas essa rede pode ter alguns efeitos inesperados. Por exemplo, a empresa Cisco Systems propôs que ela deveria ser aplicada à rede de iluminação da cidade.

James Crowther, Christopher Herzig e Gordon Feller, da Cisco, explicam em um relatório que esse é o momento para iluminação pública conectada em Cidades Inteligentes. Adicionar inteligência a sistemas de LED pode não apenas diminuir o consumo, mas também tornar as cidades mais seguras e de fácil locomoção noturna.

O relatório aponta que 19% da energia consumida mundialmente são devidos a iluminação, mas que a iluminação pública (que corresponde a uma fatia importante dessa porcentagem) é normalmente baseada nas tecnologias da década de 60. Testes de iluminação LED em 12 cidades mostraram que estas lâmpadas podem reduzir o uso de energia em 50 a 70 por cento. Se adicionarmos inteligência e conectividade ao sistema, essa redução pode ser ainda 10% maior, afirmam os estudiosos.

controle-remoto-iluminaco-casa-inteligenteOs autores do relatório preveem várias melhorias que poderiam ser atingidas pela iluminação conectada. Um controle central do sistema poderia determinar os horários de funcionamento do sistema de acordo com condições climáticas; a intensidade local da luz poderia ser controlada por sensores de movimento, que aumentariam a claridade quando pessoas ou carros passassem pelas ruas e a diminuiriam quando o movimento cessasse.

A iluminação poderia ser parte, também, do sistema de emergências da cidade, iluminando mais as áreas por onde as equipes de segurança devem passar para chegar mais rapidamente ao local do incidente ou, da mesma forma, as melhores rotas de fuga.

Os próprios postes de luz se tornariam uma parte importantíssima do sistema, fornecendo inúmeros pontos avançados para transmissores e coletores de dados. Essa rede poderia ser usada por outros sistemas da Cidade Inteligente, como para o controle de tráfego, monitoramento de estacionamentos, gestão do lixo e até para a irrigação automática de plantas.

A ideia de “Cidades inteligentes” está se tornando familiar aos engenheiros. Ela é derivada tanto de uma adaptação a fontes de energia mais diversificadas, como as renováveis de pequena escala, quanto do desenvolvimento da chamada “Internet das Coisas”, e permite que equipamentos domésticos ajustem seu próprio consumo energético a diferentes fatores, como a variação do preço da energia. Este conceito tem sido testado em muitas cidades ao redor do mundo e possui apelo especial a países que atualmente estão construindo novas cidades, como a China e os pertencentes à região do Oriente Médio.

New LED Lamp

Mas enquanto muita atenção tem sido dirigida aos componentes que fazem a cidade inteligente – como cérebros eletrônicos presentes em equipamentos, veículos elétricos, novas redes de distribuição de energia – tem havido menos enfoque sobre o sistema nervoso que conectaria todos esses centros de processamento. Como os componentes inteligentes vão conversar entre si? E quais os efeitos que isso teria na vida de uma Cidade Inteligente?

A fabricante de sensores espanhola Libelium mostra na imagem os tipos de tecnologia que poderiam ser incorporadas nas Cidades Inteligentes

A resposta, de acordo com algumas das maiores fornecedoras de infraestrutura eletrônica do mundo, pode muito bem estar no ar. Uma gigantesca expansão de bandas largas sem fio ao redor da cidade permitiria que equipamentos se comunicassem através de redes interligadas enquanto que proporcionariam um uso muito mais disseminado de aparelhos como smartphones, tablets e notebooks pela população.

Mas essa rede pode ter alguns efeitos inesperados. Por exemplo, a empresa Cisco Systems propôs que ela deveria ser aplicada à rede de iluminação da cidade.

James Crowther, Christopher Herzig e Gordon Feller, da Cisco, explicam em um relatório que esse é o momento para iluminação pública conectada em Cidades Inteligentes. Adicionar inteligência a sistemas de LED pode não apenas diminuir o consumo, mas também tornar as cidades mais seguras e de fácil locomoção noturna.

O relatório aponta que 19% da energia consumida mundialmente são devidos a iluminação, mas que a iluminação pública (que corresponde a uma fatia importante dessa porcentagem) é normalmente baseada nas tecnologias da década de 60. Testes de iluminação LED em 12 cidades mostraram que estas lâmpadas podem reduzir o uso de energia em 50 a 70 por cento. Se adicionarmos inteligência e conectividade ao sistema, essa redução pode ser ainda 10% maior, afirmam os estudiosos.

controle-remoto-iluminaco-casa-inteligenteOs autores do relatório preveem várias melhorias que poderiam ser atingidas pela iluminação conectada. Um controle central do sistema poderia determinar os horários de funcionamento do sistema de acordo com condições climáticas; a intensidade local da luz poderia ser controlada por sensores de movimento, que aumentariam a claridade quando pessoas ou carros passassem pelas ruas e a diminuiriam quando o movimento cessasse.

A iluminação poderia ser parte, também, do sistema de emergências da cidade, iluminando mais as áreas por onde as equipes de segurança devem passar para chegar mais rapidamente ao local do incidente ou, da mesma forma, as melhores rotas de fuga.

Os próprios postes de luz se tornariam uma parte importantíssima do sistema, fornecendo inúmeros pontos avançados para transmissores e coletores de dados. Essa rede poderia ser usada por outros sistemas da Cidade Inteligente, como para o controle de tráfego, monitoramento de estacionamentos, gestão do lixo e até para a irrigação automática de plantas.

Fonte: Engenharia do Futuro

Sobre NEF - PUC/SP

Sobre o NEF Núcleo de Estudo e Pequisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Administração Strictu Sensu. Eixos temáticos: Pensamento Prospectivo, Sustentabilidade,Consciência,Educação e Qualidade de Vida.
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